Inteligência socioemocional, programação e pensamento adaptável. Estas são apenas algumas das habilidades que serão essenciais ainda no século 21. Vivemos numa constante mudança e não seria diferente no mundo corporativo.

Neste sentido, o governo de Singapura desenvolveu nas escolas do país o programa Code@SG, no qual os alunos podem desenvolver suas competências com a elaboração de um projeto tecnológico como, por exemplo, a criação de um videogame. 

O projeto é dividido por idades: crianças a partir dos três anos já começam a aprender a programar drones, robôs, etc; entre 10 e 12 anos já conseguem criar jogos eletrônicos. Este modelo de ensino mostra que quanto antes os pequenos aprendem, mais cedo eles vão se adaptar ao mundo que está cada vez mais tecnológico.

Se pararmos para pensar, a maioria dos nossos problemas foram criados pela tecnologia e continuarão a ser no futuro. . Sendo assim, o futuro de uma nação inteligente, rica em variedades de produtos e serviços movidos pela tecnologia exige habilidades diferentes e complexas. Acima de tudo, necessita de pessoas capacitadas para aplicar todo este conhecimento na prática da promoção da qualidade de vida da população e do bem de todos.

O exemplo de Singapura em formar jovens aptos a lidar com as novas exigências deste século é uma meta a ser alcançada por diversos países, incluse o nosso, que precisam de uma transformação sistêmica na Educação, com intervenções no ambiente escolar e no currículo. É o que pretendo realizar em minhas escolas e difundir para todas as outras. Desenvolver nas escolas as habilidades socioemocionais, empatia, colaboração,  pensamento crítico, autonomia, resiliência, resolução de problemas, entre muitas outras, é possível e pode mudar o mundo.. Quem integra essas  habilidades à prática escolar propiciam  uma relação positiva entre professores e alunos, além do desenvolvimento do estudante incomparável àquele que estuda no modelo tradicional. É uma transformação para a vida em todos os sentidos.